Venezuela proíbe as vendas de Coca-Cola Zero

A cada dez segundos, 126 mil pessoas consomem um produto da The Coca-Cola Company. É um número bem alto, mas tende a diminuir, pois, a Venezuela proíbe as vendas de Coca-Cola Zero. E essa não foi na primeira vez que o país entra em conflitos com a Coca-Cola. O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, pediu que a empresa saísse de um terreno no oeste da capital, Caracas, para que o governo pudesse construir casas populares na área. E a Coca-Cola Company também foi alvo de uma extensa greve no ano passado, que resultou em perdas milionárias.
Mas a questão da vez é proibir a Coca-Cola Zero, o ministro da Saúde afirmou que o refrigerante possui componentes na fórmula que supostamente seriam prejudiciais ao organismo. A medida foi tomada depois de uma inspeção realizada na filial da empresa Coca-Cola Femsa na Venezuela, que é a segunda maior engarrafadora da Coca-Cola no mundo. A Coca-Cola Femsa na Venezuela em resposta declaro que "não contém nenhum componente que possa ser prejudicial à saúde das pessoas".
Mas mesmo assim o ministro da Saúde ordenou à Coca-Cola que suspenda as vendas do refrigerante e recolha todos os produtos que já estão nos estabelecimentos comerciais.